Em 2025, o ex-árbitro da NBA Danny Crawford, de 71 anos, foi oficialmente introduzido no Hall da Fama do Basquete Naismith Memorial, tornando-se um dos poucos árbitros a receber essa honraria.

Crawford fez sua estreia na NBA em 1985 e apitou mais de 2.000 jogos da temporada regular, 300 jogos de playoffs e 30 jogos finais em sua carreira de 32 anos como árbitro. Ele participou das finais por 23 anos consecutivos desde 1997. Quando Crawford foi entrevistado, ele relembrou: "Aqueles jogos disputados eram os mais difíceis. Você só espera que o time certo vença e, então, você terá cumprido sua missão." Ele sempre mantém a perspectiva do jogador, enfatizando a comunicação em vez da autoridade: "Vou ouvir e deixá-los desabafar. Depois, digo a eles: 'Chega, vamos seguir em frente'. Esses são jogadores profissionais. Eles estão acostumados a ouvir 'sim' e, se você disser 'não' de repente, surgirão problemas." Antes de se tornar um árbitro em tempo integral, Crawford trabalhou como professor substituto e trabalhou brevemente em uma gravadora, mas foi demitido por passar muito tempo como árbitro lateral. Com o tempo, ele conseguiu entrar no programa de treinamento da NBA e subiu na hierarquia até se tornar um árbitro de ponta. O momento mais tocante para Crawford em relação à sua inclusão no Hall da Fama foi quando soube que seus filhos o haviam indicado. Crawford admitiu: "Eu chorei naquele momento. Sempre sinto que não mereço, mas meus filhos me lembram que mereço." Oito anos após sua aposentadoria, ele ainda vive uma vida rica: golfe, viagens e encontros com os amigos, mas o basquete e sua carreira de árbitro continuam sendo uma parte inseparável de sua vida. Crawford diz que tem a melhor família e o melhor emprego do mundo. Se fosse rico, faria isso até de graça.